Bruxelas tem o seu génio maléfico: após um dia com o sol a brilhar, à hora a que se iniciavam as atividades associadas à sua 12ª edição da “Nuit Blanche” – este ano tematicamente dedicada ao cinema – a chuva começou a cair a bom ritmo. Nada que tenha impedido uma boa parte dos habitantes da cidade de sair à sua descoberta, mas sem dúvida prejudicando significativamente os eventos de exterior. De entre os muitos refúgios disponíveis, optei pelo “Théatre de La Monnaie” onde era projetado um filme cujo sentido essencial correspondia a uma interrogação sobre o corpo e sobre a relação entre o processo criativo e a música (que era, aliás, belíssima numa interpretação da caseira “De Munt Chamber Music Ensembles”). E quando a água deixou de se abater, ainda deu para umas deambulações mais ou menos aleatórias por algumas instalações e performances mas a energia já não era a suficiente para ficar a assistir aos filmes prometidos pela noite fora...
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