sexta-feira, 10 de junho de 2016

A DESPEDIDA



Que se me releve o pecado deste relativo conflito de interesses, mas quero acreditar que é sobretudo a minha consciência cidadã e cívica que mo impõe. Ontem, foi o último dia da Elisa no Parlamento Europeu e a unânime carga de sentimentos positivos expressos em torno dela a todos os níveis que importam (institucionais, funcionais, partidários e pessoais) é a melhor prova da qualidade de um desempenho absolutamente notável em doze anos de mandato. Pervenche Berès sintetizou a simultânea subtileza e eficácia de um modo de estar na “incrível arte” de se “ter mão de ferro numa luva de veludo”. A excecional obra feita, aquela que publicamente se vai conhecendo, fala por si e consta de vários registos oficiais; o resto, que também existe, poderá vir a fazer parte de memórias que hão de ser escritas. Orgulho e gratidão, com toda a frontalidade!

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