domingo, 12 de junho de 2016

LESS EMERGING AND LESS DEVELOPING



Já datado deste junho, está acessível mais um interessante “Global Economic Prospects” do Banco Mundial, desta vez apresentando o subtítulo “Divergences and Risks”. Entre muito mais, o documento dá conta da extensão das dificuldades que, de modo generalizado embora algo diferenciadamente, atingiram o conjunto das agora chamadas EMDE’s (Emerging Markets and Developing Economies).

Vejam-se, ilustrativamente, os dois pares de gráficos acima (gráficos que são na realidade, os mesmos na sua apresentação original e na respetiva transposição adaptada pelo “Financial Times”):

· o primeiro evidencia que após a crise de 2007/08, e para uma mesma amostra de 114 países ao longo do período 1993-2015, tem vindo a diminuir o número desses países em processo de catch-up relativamente ao PIB per capita dos Estados Unidos, uma quebra que é especialmente visível nestes últimos três anos de forte desaceleração do crescimento e variadas crises nos mercado de commodities) – apenas 47% de países em recuperação (a pior percentagem do século), contra 83% em 2007;

· o segundo mostra que está também a aumentar o número de anos necessários para colmatar aquele gap (pouco mais de 42 anos no período imediatamente anterior à crise contra quase 68 anos na média do último triénio, para os chamados “mercados emergentes”, e pouco mais de 43 anos no período imediatamente anterior à crise contra quase 110 anos na média do último triénio, para os chamados “mercados de fronteira”, já para não referir o pior caso dos chamados low-income countries).

É que já ninguém escapa à essência do problema económico global, tornando-se cada vez mais claro que anda tudo de cabeça perdida e à volta do mesmo!

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