Do meio da autêntica e desencontrada avalanche de comentários, opiniões, análises e estudos sobre os diferentes tipos de impactos resultantes do referendo britânico vão emergindo algumas vozes mais especialmente sensatas. Como a do diretor do think-tank Bruegel, Guntram B. Wolff, que não quis perder-se em rodriguinhos e preferiu chutar diretamente à baliza: a União Europeia precisa urgentemente de uma reforma profunda (da governação do Euro às relações externas e ao modelo de crescimento), por um lado, e a economia europeia reclama uma ação decidida e despida de ortodoxias (seja quanto à continuidade das intervenções do BCE, seja quanto a uma utilização contra cíclica da política orçamental), por outro. Esses e não outros, muito menos os do foro do pueril ou da imbecilidade, deveriam ser os verdadeiros pontos a dominar a agenda...
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