A seleção portuguesa entra hoje em ação no “Euro 2016”. Rodeada, aliás, de um ambiente significativamente marcado por um dos dois inescapáveis excessos que nos estão na massa do sangue: refiro-me ao triunfalismo e ao otimismo do oitenta, segundo o qual a maioria dos portugueses acha que dificilmente não vamos ser campeões da Europa de futebol. Claro que bastará que hoje não vençamos a Islândia para que rapidamente aquela maioria deslize para a depressão e o pessimismo do oito, segundo o qual se estava mesmo a ver que tudo ia mal para os lados nacionais (jogadores, selecionador, dirigentes federativos, equipa médica, centro de estágio escolhido... you name it!). Incorrigíveis que nós somos, mas fazer o quê para o contrariar?
Apenas uma nota mais, que é também um voto: que do resultado do jogo de hoje e da exibição de Cristiano não resulte qualquer hipótese de concretização da ameaça (nada menos do que esmagar-lhe o coração) ao capitão nacional por parte Hafthor Julius Bjornsson (o brutamontes que interpreta a personagem “Montanha” a partir da quarta temporada da série Game of Thrones): é que nós temos outros artistas – recorde os seus nomes e origens no “mapa das quinas” acima reproduzido – capazes de produzirem o efeito indesejado pelo ator islandês...
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