(Pois, do lado de
lá estava uma equipa fiel à imagem e determinação do seu país, e nestas circunstâncias a tremideira aparece
frequentemente e aqui e ali misturada com alguma sobranceria)
Só a evolução dos restantes jogos da classificação permitirá
esclarecer se o resultado de hoje foi um aviso útil ou se, pelo contrário, haverá
continuidade neste começo titubeante.
A experiência mostra que classificações com adversários de médio perfil
correm normalmente mal e este começo não fugiu à tradição. O poder de fogo está
limitado, temos bola mas muitas vezes de modo inconsequente, sobretudo quando
do lado de lá está uma equipa dura de roer, mais organizada do que parece,
embora tecnicamente limitada na grande maioria dos seus elementos. Ronaldo não
esteve inspirado e isso até se compreende, a motivação para o jogo nem sempre é
estimulada pela dinâmica do jogo. Mas o número significativo de situações em
que a nossa estrela pediu falta como se fosse algo de intocável anuncia o pior
em termos de prestação para os jogos futuros.
Não sou treinador de bancada para me aventurar em considerações mais aprofundadas
sobre a composição da equipa, isso é sempre mais fácil depois das coisas
acontecerem. É antes de dinâmica global inconsequente e sem poder de fogo que
se veja que vale a pena falar.
Vamos pensar positivamente que se tratou de um aviso útil. Imagino que da
parte da Áustria e da Hungria não haja equipas tão determinadas. Se as houver pode
acontecer o pior. Como é frequente, recalibremos as expectativas. Afinal, não há
vacas futebolísticas voadoras.
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