terça-feira, 14 de junho de 2016

A TREMIDEIRA SOBRANCEIRA DO COSTUME




(Pois, do lado de lá estava uma equipa fiel à imagem e determinação do seu país, e nestas circunstâncias a tremideira aparece frequentemente e aqui e ali misturada com alguma sobranceria)

Só a evolução dos restantes jogos da classificação permitirá esclarecer se o resultado de hoje foi um aviso útil ou se, pelo contrário, haverá continuidade neste começo titubeante.

A experiência mostra que classificações com adversários de médio perfil correm normalmente mal e este começo não fugiu à tradição. O poder de fogo está limitado, temos bola mas muitas vezes de modo inconsequente, sobretudo quando do lado de lá está uma equipa dura de roer, mais organizada do que parece, embora tecnicamente limitada na grande maioria dos seus elementos. Ronaldo não esteve inspirado e isso até se compreende, a motivação para o jogo nem sempre é estimulada pela dinâmica do jogo. Mas o número significativo de situações em que a nossa estrela pediu falta como se fosse algo de intocável anuncia o pior em termos de prestação para os jogos futuros.

Não sou treinador de bancada para me aventurar em considerações mais aprofundadas sobre a composição da equipa, isso é sempre mais fácil depois das coisas acontecerem. É antes de dinâmica global inconsequente e sem poder de fogo que se veja que vale a pena falar.

Vamos pensar positivamente que se tratou de um aviso útil. Imagino que da parte da Áustria e da Hungria não haja equipas tão determinadas. Se as houver pode acontecer o pior. Como é frequente, recalibremos as expectativas. Afinal, não há vacas futebolísticas voadoras.

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