(a partir de http://www.guardian.co.uk)
Noite de S. João especialíssima esta em que, após um insubstituível jantar de sardinha assada e a observação de um belo fogo no Douro, abandonei o convívio com amigos para me atirar à observação em direto do que nos ia chegando do Reino Unido (termos que surge hoje como uma força de expressão). E a catadupa de informações, notícias, impressões e análises foi incontrolável, por vezes contraditória mesmo. Mas a verdade última dos resultados apurados foi a de que o “Brexit” venceu e deixou tudo e todos à beira de diferentes ataques de nervos (do “dia triste” de alguns à histeria do “finalmente livres” de outros). Vêm aí tempos interessantes do ponto de vista intelectual e político, mas certamente também tempos complexos e potencialmente muito perigosos. Cá por mim, insisto na minha: esta derrota foi mais uma, e desta vez dificilmente contornável, daquela Europa burocrática, distante e austeritária que nos tem vindo a acontecer ao longo das últimas três décadas e, em particular, na sequência da histórica reunificação alemã, designadamente por via dos desastrosos alargamentos a Leste e da inconcebível arquitetura com que foi forjada a União Económica e Monetária e lançado o Euro – haverá remissão?
(a partir de http://www.eleconomista.es e http://www.independent.co.uk)
(Matt Pritchett, http://www.telegraph.co.uk)
(Christian Adams, http://www.telegraph.co.uk)
(James
Ferguson, http://www.ft.com)
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