(Jeremy Banks, “Banx”, http://www.ft.com)
Difícil dizer tanto em tão pouco espaço é o que se pode dizer com propriedade sobre as manchetes dos três maiores jornais franceses do dia! Dos 27 desamparados e em panne de projet ao desorientado caos britânico, eis a verdadeira e dura realidade do presente estado da arte entre Bruxelas e Londres, com passagens obrigatórias pelas restantes capitais (com Berlim e Paris à cabeça, obviamente).
Os principais dados visíveis são, por um lado, os dos dirigentes europeus que pedem ou exigem firmeza e rapidez no processo de saída (outros, eternos estadistas tipo Passos, entendem que temos de dar tempo ao tempo!) e, por outro, os dos diferentes políticos britânicos das mais diversas filiações que tateiam na procura de tentativas mais ou menos disfarçadas de continuidade em relação ao que foi o permanente e notório posicionamento histórico do seu país na União Europeia, sempre quase exclusivamente marcado pelo aproveitamento nacional e pela nula ou pouca solidariedade comum.
Como refere o “Libé”: jogar com o relógio, voltar a votar, contornar o referendo... sempre na prioritária recusa de aceitar a realidade de que não podem mais lograr a preservação de todas as imensas vantagens que acumularam e de que, por vezes, quase nem se deram conta (levando-as à conta de direitos que lhes seriam especialmente devidos). Sol na eira e chuva no nabal perante a revolução provocada pela opção de your highnesses, na sequência aliás de uma paulatina e laboriosa preparação que só podia acabar a produzir o resultado consumado no dia 23?
(Ben Garrison, https://grrrgraphics.wordpress.com)
(Kostas
Grigoriadis, http://www.efsyn.gr)
(Zervos
Petros, http://www.efsyn.gr)
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