quarta-feira, 25 de novembro de 2020

ANTÓNIO SILVA


 Acabo de receber, através de um email do inestimável e sempre atento José Dias, a infeliz notícia da morte do António Silva. Um homem bom que conheci nas “guerras” de 1974/76 e que depois viria a tornar-se-me mais próximo quando foi hipótese séria para me acompanhar na equipa de secretários de Estado do Ministério da Economia liderado por Augusto Mateus, primeiro, e quando passei a circular no eixo Paris-Bruxelas-Londres e ele por lá desempenhava a função de delegado do ICEP, depois. Era um homem de causas e fidelidades, sendo a sua fidelidade à causa da internacionalização e da imagem de Portugal comprovável pelos quarenta e sete anos em que foi quadro daquela entidade pública nas suas várias fases de vida (começou no Fundo de Fomento da Exportação e terminou como administrador da AICEP). Resta acrescentar o lado humano e solidário do António, o qual por várias vezes lhe limitou alguns desenvolvimentos de carreira (como foi o caso em 1996 por razões do foro familiar). Dizer o quê? Até sempre?

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