Oficialmente ainda não é possível proclamar a vitória de Joe Biden nas eleições americanas, mas eu cá acho que posso fazê-lo desde já (com a importante ajuda do John King e da CNN) sem correr grandes riscos que não sejam aqueles que provenham da litigância jurídico-constitucional que Trump prepara ferozmente, embora sem jeito nem preceito. Alguns votos ainda estão por contar nos 5 estados que parecem ter sido os únicos que mudaram relativamente a 2016 ao virarem “azul” (Pensilvânia, 20 votos; Michigan, 16 votos; Georgia, 16 votos; Arizona, 11 votos; Wisconsin, 10 votos; há ainda 1 voto adicional conquistado de entre os 5 do Nebraska), o que provocará (a acontecer!) uma curiosa coincidência entre os 306 votos colegiais de Trump em 2016 e os prováveis 306 de Biden em 2020. Termino com uma infografia que visa homenagear os ditos 5 estados (mais um de escassa significância eleitoral) cuja decisão de mudança determinou a vitória da dupla formada por Joe Biden e Kamala Harris, assim como os respetivos governadores que comandam as operações de contagem (três democratas e três republicanos, diga-se) e a viúva de John McCain (de referir que o discurso de concessão do senador republicano perante Obama foi um must nas redes mais informadas), Cindy, que apoiou decisivamente os vencedores na improvável viragem ocorrida no Arizona; de passagem, também assim recuperamos alguma da Geografia esquecida desde os velhos bancos liceais (Filadélfia e Pittsburgh, Atlanta e Columbus, Detroit, Phoenix, Madison e Milwaukee, Lincoln e tanto mais). Agora vou ouvir a comunicação de Biden!
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