Em dia de retorno a algum confinamento obrigatório, opto pelo dolce far niente em relação às mais habituais formas de ocupar o meu tempo. Sempre vendo, ouvindo e lendo, obviamente na diferença de prazeres sucessivamente acumulados ou sobrepostos (como a visualização do novo “Rebecca” ou a da excelente série documental “Trump: um sonho americano”, a audição de jazz e de música clássica no “Mezzo” e a leitura de “Um Tempo a Fingir” do João Pinto Coelho ou de “Consentimento” de Vanessa Springora) entrecruzados com breves períodos de paragem para reabastecimento corporal ou mental, porque sem isso não haveria capacidade para uma resistência incólume às atribulações provenientes da incerteza fundamental que nos persegue. E assim, portanto, uma quase otimista sensação de bem-estar que notoriamente não deixa espaço para ensaiar despropositadas incursões bloguistas.
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