quarta-feira, 4 de novembro de 2020

POST & POLLS

(a partir de https://edition.cnn.com) 

Acima o momentâneo ponto da situação após as eleições presidenciais americanas de ontem. Ou seja, cerca de uma dezena de Estados sem contagem de votos encerrada e too close to call. A evolução ao longo da madrugada foi desesperante para o lado de Biden, com sucessivas fontes de forte esperança (bem alimentadas pela tão eficazmente manipulada magic wall de John King na CNN) a serem defraudadas pelos números reais que iam sendo paulatinamente revelados (casos da Florida, da Carolina do Norte, do Texas, do Ohio e da Georgia, sobretudo).

(Klaus Stuttman, http://www.tagesspiegel.de)

(Nicola Jennings, https://www.theguardian.com)

(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)

Aqui chegados, teremos certamente de considerar que as disputas de agosto em torno do voto posto eram claramente premonitórias e, também, quanto as sondagens voltaram a falhar de modo estrondoso (um tema a merecer exploração por si próprio). Entretanto, Trump já veio a terreiro deixar a evidência ameaçadora – se preciso fora! – de quem é e de ao que vem, democraticamente falando, ao passo que Biden vai fazendo figas mais ou menos iludidas por contagens finais que lhe propiciem uma hipótese (não necessariamente significativa) de combinação virtuosa e, portanto, vitoriosa (querelas judiciais e constitucionais à parte). Pessoalmente, tentei fazer um ensaio, otimista digamos (ao pintar de azul claro os Estados onde Biden mais provavelmente ainda poderá chegar à frente), e é com ele e algumas capas históricas que, de seguida e inquietantemente, finalizo este post.



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