(Swans Ambassador, https://www.afr.com)
Mais de quinze dias depois do ato eleitoral, começa a tornar-se ininteligível a estratégia (?) de Trump e seus apaniguados mais fiéis em relação à contestação dos resultados e ao boicote de um desejável processo minimamente normal de transição, mais não fosse por razões sanitárias de interesse geral. Enquanto Biden prossegue pacientemente os seus esforços de pedagogia e acalmia democrática, de apelo semi-desesperado em relação à consciencialização e unidade dos cidadãos e de assunção dos dossiês políticos ao seu alcance, esta foi a semana em que o essencial do lado republicano mais radical (comandado pela inconcebível e senilizada figura em que incompreensivelmente se foi tornando aquele polémico mas prestigiado mayor de Nova Iorque que foi Rudy Giuliani) esteve no capilar, quer pela ridícula situação da tinta de cabelo a escorrer pela cara do advogado do ainda presidente (perante o calor que dominava a conferência de imprensa que concedia) quer pela súbita mudança registada por Trump ao passar das suas habituais cores loiras para tons assumidamente mais grisalhos. Muito pouco e, sobretudo, nada que não resulte numa posteridade ridicularizável como nunca aconteceu na história americana.
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