Seria imperdoável que aqui não assinalássemos a entrada de Portugal no “clube de yields negativos” (obrigações governamentais a 10 anos). Não pelo enorme significado conjuntural do facto – que era perfeitamente anunciável em resultado do estranho quadro macroeconómico global atual e da associada recuperação da confiança dos mercados –, mas pelo tanto que aqui fomos conversando sobre esta matéria e afins em tempos de uma crise que nos levou a níveis de taxas de juro impensáveis e insuportáveis (com tudo o mais que se conheceu). Aqui chegado, resta-me formular o desejo e a esperança de que a presente crise pandémica e as suas derivações tático-politicas nacionais não nos façam regressar no próximo futuro a novos momentos de desgraça mais ou menos similar.
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