A TVI lembrava ontem, com toda a
propriedade, que 20 de junho de 2012 ficará marcado, simbolicamente, como o
primeiro dia do resto da vida dos funcionários públicos portugueses, aquele em
que os mesmos deixaram “de facto” de receber o subsídio de férias.
No Parlamento, com uma quase comovente
candura, Rosalino afirmara: “Estou a trabalhar muito afincadamente para criar
as condições necessárias para que, de facto, o Estado consiga sofrer uma
transformação e a despesa pública consiga evoluir em linha com aquilo que são
as capacidades financeiras do País para, logo que seja possível, o Estado poder
devolver os subsídios.”
Criar condições, sofrer transformações,
conseguir evoluções, poder devoluções… logo que seja possível – pôr tão dedicados
secretários de Estado a desempenhar papelaços destes não lembrava nem ao Cavaco
dos saudosos tempos dos “ajudantes” cavaquistas!
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