sábado, 30 de junho de 2012

O AUTARCA, O TENRINHO, A METRO E OS AMANTES DELA

O filme é “hard core” a fugir para o pornográfico. A ação passa-se entre a Covilhã e o Porto, mas o argumento tem influências mouriscas. O ator principal parece ser Álvaro, “o ministro tenrinho”, no feliz cognome que lhe atribui Paulo Ferreira no JN de hoje. Jornalista que sobre esse mesmo artista escreve: “É preciso ouvir Álvaro Santos Pereira falar para uma plateia para perceber que aquilo que parece timidez e incapacidade de comunicar é, na realidade, sobranceria. Estamos perante o ministro mais tenrinho e dos politicamente mais inábeis deste Governo, mas que é, ao mesmo tempo, aquele que tem de si mesmo uma brilhante ideia. Há um lado narcísico na forma como o professor universitário feito governante se dirige a quem o ouve. Ele acha, sinceramente, que lhe colocaram nas mãos a salvação de Portugal. E, pior do que isso, vê-se como o verdadeiro salvador.” O resto do paupérrimo enredo inclui inimizades de pacotilha, golpismos espertalhões, a política no seu pior e um enorme desrespeito pelos cidadãos…




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