O filme é “hard
core” a fugir para o pornográfico. A ação passa-se entre a Covilhã e o Porto, mas o argumento tem influências mouriscas. O ator principal parece ser Álvaro, “o ministro
tenrinho”, no feliz cognome que lhe atribui Paulo Ferreira no JN de hoje. Jornalista
que sobre esse mesmo artista escreve: “É preciso ouvir
Álvaro Santos Pereira falar para uma plateia para perceber que aquilo que
parece timidez e incapacidade de comunicar é, na realidade, sobranceria.
Estamos perante o ministro mais tenrinho e dos politicamente mais inábeis deste
Governo, mas que é, ao mesmo tempo, aquele que tem de si mesmo uma brilhante
ideia. Há um lado narcísico na forma como o professor universitário feito
governante se dirige a quem o ouve. Ele acha, sinceramente, que lhe colocaram
nas mãos a salvação de Portugal. E, pior do que isso, vê-se como o verdadeiro
salvador.” O resto do paupérrimo enredo inclui inimizades de pacotilha,
golpismos espertalhões, a política no seu pior e um enorme desrespeito pelos
cidadãos…
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