No “Público” de hoje, apenas com uma página de intervalo, Pacheco Pereira e Pulido Valente falam-nos de paciência.
Mas enquanto o
último se serve do pretexto para uma denúncia fácil do “esquerdismo” e da
esquerda (de D. Januário a Seguro, ao Bloco e ao PC), acabando por desembocar circularmente
onde o Bispo começara – “uma triste forma de resignação” –, aquele recorre à significância
política – “muitas ideias do nosso salazarismo de background impregnam muito mais do que se pensa o discurso público
vulgar, aquele que não é muito elaborado e se desenvolve por aquilo que pensam
ser evidências, sobre as quais nunca pensaram” – para dar alguma razão ao Bispo e também
concordar que “chamar ‘paciente’ ao povo português parece mais um insulto do
que um elogio”.
Tudo isto em
véspera do “dia da raça”…
Sem comentários:
Enviar um comentário