quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A FÁBRICA


Passei esta manhã em Santo Tirso, participando no Seminário Internacional “Quarteirões Culturais – Experiências e Desafios” integrante da abertura das portas de um revitalizado espaço da antiga Fábrica de Santo Thyrso onde uma incubadora de moda e design irá funcionar conjuntamente com diversas outras atividades.

Foi um dia de festa e é justo cumprimentar o presidente da autarquia, António Castro Fernandes, por mais esta iniciativa no âmbito da chamada “Parceria de Regeneração Urbana”. Com natural extensão aos seus colaboradores mais próximos e à Quaternaire Portugal, responsável pela interessante estrutura do evento e sua impecável organização.

Mas foi também um dia de não esconder a existência de significativos riscos associados a projetos como este e de os debater com total abertura. Não secundarizando os excelentes contributos de John Montgomery, Roberta Comunian e Mário Vale, todos convergindo no sentido de que será na questão da governação que se jogará o essencial para um desejável sucesso da Fábrica, a presença do “senador” Nuno Portas proporcionou momentos especialmente saborosos.


Como quando falou de "criatividade programada" ou concluiu, ao jeito de recado, que não nos devemos preocupar muito se são quarteirões ou casarões, se são culturais ou criativos, mas sim se garantimos o desenvolvimento de um trabalho em rede como real condição de sobrevivência. Porque, disse, “são tantas as virtualidades quantas as dúvidas”…

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