Passei esta manhã em Santo Tirso, participando no Seminário
Internacional “Quarteirões Culturais – Experiências e Desafios” integrante da
abertura das portas de um revitalizado espaço da antiga Fábrica de Santo Thyrso
onde uma incubadora de moda e design irá funcionar conjuntamente com diversas
outras atividades.
Foi um dia de festa e é justo cumprimentar o presidente da autarquia,
António Castro Fernandes, por mais esta iniciativa no âmbito da chamada “Parceria
de Regeneração Urbana”. Com natural extensão aos seus colaboradores mais
próximos e à Quaternaire Portugal, responsável pela interessante estrutura do
evento e sua impecável organização.
Mas foi também um dia de não esconder a existência de significativos
riscos associados a projetos como este e de os debater com total abertura. Não secundarizando
os excelentes contributos de John Montgomery, Roberta Comunian e Mário Vale, todos
convergindo no sentido de que será na questão da governação que se jogará o essencial
para um desejável sucesso da Fábrica, a presença do “senador” Nuno Portas
proporcionou momentos especialmente saborosos.
Como quando falou de "criatividade programada" ou concluiu, ao jeito de recado, que não nos devemos
preocupar muito se são quarteirões ou casarões, se são culturais ou criativos,
mas sim se garantimos o desenvolvimento de um trabalho em rede como real condição
de sobrevivência. Porque, disse, “são tantas as virtualidades quantas as
dúvidas”…
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