terça-feira, 23 de outubro de 2012

DO GÉNERO HUMANO




Confesso que apreciava bem mais aqueles tempos em que Lance Armstrong surgia como um fora de série, consagrado por sete vezes no “Tour de France” e com uma difícil vitória sobre o cancro pelo meio (Jeff Parker, http://www.floridatoday.com), do que de o ter de aceitar como qualificado batoteiro (http://www.3aw.com.au) e transmissor de maus exemplos para os jovens (Peter Broelman, http://www.allvoices.com).

Com efeito, o descrédito que agora assalta a figura de Lance, com expulsão do ciclismo e retirada de todos os títulos conquistados, não deixa de me provocar um certo sentimento de amargura face ao brutal desmoronamento da vida e/ou da imagem de um homem.

Bem à vista ficam também duas outras questões: a dos limites físicos do esforço humano e a da crueldade satisfeita da maioria dos seres semelhantes. Contanto que, por acréscimo, nada de muito mais estranhamente alheio possa andar por aí a interferir!

Privado e público, ação e interesses. Tanto de tudo isso a atravessar uma história que nunca nos irá ser cabalmente revelada…

Sem comentários:

Enviar um comentário