É a palavra que me
ocorre refletindo sobre alguns traços do primeiro dia de debate do orçamento de
2013.
Desde a invocação das
conotações “salazarentas” do discurso do ministro das Finanças feitas por
deputados como João Galamba e Honório Novo (mas quem é que atribui alguma
conotação a este discurso?) até à antidemocrática invocação por Vítor Gaspar
dos riscos do dilúvio associados à desunião e sectarismo, tudo soa a ecos patéticos
do que não precisamos deste momento.
Mas não entender que é
a trajetória seguida de aplicação distorcida e cega de uma estratégia de
consolidação fiscal que está a provocar a “desunião nacional” e a flagelar a
coesão entre os portugueses não é menos patético.
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