terça-feira, 30 de outubro de 2012

PATÉTICO



É a palavra que me ocorre refletindo sobre alguns traços do primeiro dia de debate do orçamento de 2013.
Desde a invocação das conotações “salazarentas” do discurso do ministro das Finanças feitas por deputados como João Galamba e Honório Novo (mas quem é que atribui alguma conotação a este discurso?) até à antidemocrática invocação por Vítor Gaspar dos riscos do dilúvio associados à desunião e sectarismo, tudo soa a ecos patéticos do que não precisamos deste momento.
Mas não entender que é a trajetória seguida de aplicação distorcida e cega de uma estratégia de consolidação fiscal que está a provocar a “desunião nacional” e a flagelar a coesão entre os portugueses não é menos patético.

Sem comentários:

Enviar um comentário