O Prémio Nobel da Paz 2012 acaba de ser atribuído à União Europeia pela sua contribuição “para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa”.
Algo inesperadamente, e sobretudo na
pior altura, pensarão os que – como Patrick Blower (http://www.telegraph.co.uk) – abominam
o cinismo reinante na comunidade internacional.
Mas há ainda outros que, como a nossa
melhor jornalista de assuntos europeus (Teresa de Sousa), não desistem do seu
generoso combate por uma causa que cada vez mais parece perdida. E comentam em
conformidade: “É um alerta, uma chamada de atenção que não podia ter chegado em
melhor altura para que os governos, os líderes europeus, as instituições
europeias pensem melhor como é que vão impedir que haja uma desagregação
europeia e que pensem que é preciso medidas da dimensão daquelas que foram
tomadas pelos pais fundadores para voltar a pôr a União Europeia a brilhar
diria eu, a funcionar com aquilo que é a sua razão de ser desde sempre.”
Uma excelente
ocasião, em qualquer caso, para aqui recordar a prestação de homens e políticos
de valores como Konrad Adenauer, Willy Brandt, Helmut Schmidt e Helmut Kohl.
Para só referir nomes de que Angela Merkel, Wolfgang Schäuble,
Phillip Rösler e Jens Weidmann devem ter
ouvido falar…
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