Lugar para um breve intermezzo desportivo, continuando a optar por
jogar predominantemente em campo neutro e trazendo à colação esse nada misterioso caso
sportinguista. Uma agremiação a que nunca terá assentado melhor a designação completa
que é a sua (Clube de Portugal), numa identificação que se revela, de facto, cada
vez mais clara!
Acima fica simplesmente ilustrado um dos vetores da desorientação em
curso, com especial ênfase para os últimos dezoito meses: as (in)definições relativas
ao seu principal timoneiro futebolístico. De fora, portanto, quaisquer outras referências,
como seriam as contratações duvidosas e caras, as derrotas escandalosas (da final
da Taça de Portugal ao Videoton), as constantes situações de aproveitamentos e conflitualidades
internas, os passivos descontrolados e a submissão a tutelas financeiras ou os investidores
estrangeiros (chineses, russos ou angolanos) ausentes em parte incerta, entre as
mais diversas possíveis como indiciadoras dos malefícios de uma explosiva combinação de arrogância e falta de jeito.
E agora? Bom, ao contrário do que diz o hino (“só eu sei”), eu tendo
a achar que só sei que a cereja em cima do bolo seria certamente o anúncio da
contratação desse técnico inenarrável a que alguns gostam de chamar Felipão…
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