As eleições desportivas em curso na Segunda Circular de Lisboa, e
que hoje terminam, têm sido verdadeiramente assombrosas – classe pura!
Para quem não pôde assistir, na Quarta à noite, à entrevista à RTP
do candidato que irá sair vencedor, junto as suas palavras finais: “Mas mais
valia ter um concorrente sério do que ter apanhado um homem destes [o juíz Rui
Rangel] que está… Deixe-me só repetir isto: este homem quer viver à sombra do
Benfica. Ele quer governar-se com o Benfica. (…) O Vale e Azevedo, quando foi
eleito… Este homem, o Vale e Azevedo ao pé dele deve ser um principiante,
deixe-me dizer.” Palavras que faço seguidamente acompanhar das correspondentes imagens
de sucessiva troça, indignação e auto-satisfação:
Já na manhã de Quinta, a capa de um jornal desportivo mostrava o
mesmo candidato, que exerce funções desde 2001 e ocupa a presidência desde
2003, avisando assustadoramente (clicar sobre a imagem para melhor visualização): “Em quatro anos, temos de ganhar três
campeonatos e ir a uma final europeia”. Não fossem as promessas tão recorrentes…
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