Uma crise de contornos kafkianos e consequências impiedosamente
dramáticas, um dia escuro e pesadamente outonal, um sentimento pessoal de
nostalgia difusa. Coloco na aparelhagem o novo Diana Krall, acabado de comprar,
“Glad Rag Doll”. Escassos minutos passados, com tudo o mais constante, o
espírito vagueia e o ambiente quase parece desanuviar.
É este, talvez, o mais milagroso encanto da(s) arte(s). Mesmo respeitando a existência “objetiva” do talento e da técnica e todo o saber dos críticos especializados e respetivas métricas, há por vezes uma dimensão íntima que irrompe. E não consigo recusar, ainda, a presença de uma relação entre o conteúdo substantivo e as variações imaginadas da forma.
Não sei ao certo se o “jazz vocal” de Diana transitou para uma maior aproximação ao “country” ou se o seu estilo mudou assim tanto como alguns disseram (“significant shift”). Sei, isso sim, que a tive confortavelmente por perto durante umas boas horas…
É este, talvez, o mais milagroso encanto da(s) arte(s). Mesmo respeitando a existência “objetiva” do talento e da técnica e todo o saber dos críticos especializados e respetivas métricas, há por vezes uma dimensão íntima que irrompe. E não consigo recusar, ainda, a presença de uma relação entre o conteúdo substantivo e as variações imaginadas da forma.
Não sei ao certo se o “jazz vocal” de Diana transitou para uma maior aproximação ao “country” ou se o seu estilo mudou assim tanto como alguns disseram (“significant shift”). Sei, isso sim, que a tive confortavelmente por perto durante umas boas horas…
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