Álvaro entrou tímido e revelando pouco jeito. Mas, entre gaffes e desconsiderações, o buliçoso rapaz por lá foi ficando, afinou o ouvido, ganhou cúnfia e, a crer na lábia que vai produzindo, até parece que se está a fazer um homem, e guicho... Como repetidamente se pôde constatar na semana transata.
Álvaro já arranjou mesmo um mote para o seu criacionismo político: a aposta na reindustrialização do País. E, para a concretizar, diz que vai contar com um Quadro Comunitário de Apoio submetido a tal ideia e com um novo banco de fomento para permitir que as pessoas também contribuam com as suas poupanças. Não sem responder grosso a Salgado e Ulrich: “Se eu estivesse preocupado com grupos de interesses irem contra mim ou irem contra o Governo, eu não tinha feito nada desde o primeiro dia”.
Álvaro ainda ostenta, não obstante, algum atabalhoamento discursivo. Como o que exibiu esta semana no Parlamento, nos seguintes termos: “O sentido de responsabilidade do Partido Socialista surpreende-me cada vez mais. Eu só vou recordar… eu nem sequer vou comentar as declarações lamentáveis do senhor deputado, nem vou tentar subir o tom daquilo que vocês estão a tentar fazer constantemente, que é branquear o passado da irresponsabilidade do partido que na História vai ficar como o partido da bancarrota.” Embora algo ininteligível, não ficam dúvidas quanto à criatividade da ideia geral…
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