Novembro não trouxe novidades assinaláveis
para os lados do Velho Continente e da Eurolândia. Merkel prosseguiu em
Portugal o seu périplo pelas “colónias” (António, http://expresso.sapo.pt), o conjunto dos “PIIGS” continuaram em festejos de rua
crescentemente participados (Ilias Makris, http://www.kathimerini.gr) e o mês encerrou com a Grécia salva pelo gongo, após experimentar
mais uma dose de expiação dos seus pecados (Ilias Makris, http://www.kathimerini.gr) e com os credores a cumprirem estritamente os mínimos (Niels Bo
Bojesen, http://jyllands-posten.dk).
Houve também prenúncios de futuros europeus cada
vez menos antecipáveis, com especial destaque para uma coexistência entre velhas
guerrilhas nacionalistas (Christian Adams, http://www.telegraph.co.uk) e tensões
cuja escalada tende a transformar a “construção europeia” numa verdadeira roleta
(Bas van der Schot, http://www.volkskrant.nl).
Um quadro em que sobressai a desorientação do
defunto eixo franco-britânico,
hoje meramente acantonado entre duas
fanfarronices: a de uma França em perda – que a Moody’s já foi desclassificando
e o “The Economist” resolveu apelidar de “bomba-relógio no coração da Europa”
(Jacques Sondron, http://www.lavenir.net e Christian
Adams, http://www.telegraph.co.uk) – e a de uma Inglaterra em cínica rota
de colisão com a União Europeia (James Ferguson, http://www.ft.com e Ruben L. Oppenheimer, http://www.nrc.nl).
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