Sexta-feira tinha ido à noite ao Dragão ver os belos desenvolvimentos
de uma formação quase galática. E, por razões várias, fiquei todo o sábado por
casa. Jurei que a televisão apenas estaria sintonizada nas diversas Sport TV e
assim fui deitando o olho para o Manchester United – Arsenal, o Swansea –
Chelsea, o West Ham – Manchester City e o Tottenham – Wigan, para o PSG – St.
Étienne, para o Juventus – Inter, para o Barcelona – Celta, o Valência –
Atlético de Madrid e o Real Madrid – Saragoça (que permitiu a Mourinho a
original consagração de treinador mais rápido a alcançar 100 vitórias no Real).
Sendo que o aparelho devidamente colocado em surdina não me impediu
de ouvir Stacey Kent, Cassandra Wilson e Abbey Lincoln e de ler Vasco Pulido
Valente, Miguel Sousa Tavares e Clara Ferreira Alves. Nem de encontros ou conversas
gratificantes com a variada descendência. A acabar o dia, quebrei o jejum
visual revendo o magnífico “Ladrões de Bicicletas” de Vittorio de Sica. Vinte e
quatro horas alienantes?
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