Nada corre bem nesta velha Europa. Agora, e num momento em que se preparam
os motores para a negociação do quadro global das perspetivas financeiras para
os próximos sete anos, foram os trabalhistas britânicos a vir lançar a confusão
com a inacreditável exigência de que a UE não se limite a congelar as suas
despesas em termos reais (como propunha o primeiro-ministro Cameron) mas seja antes
forçada a reduzi-las!
(Dave Brown, http://www.telegraph.co.uk)
(Bob,
http://www.telegraph.co.uk)
(Steve Bell, http://www.guardian.co.uk)
A emenda passou na Câmara dos Comuns com os votos dos eurocéticos
do partido conservador, materializando assim uma impensável “santa aliança” que
põe a nu quatro realidades já efetivas ou de crescente probabilidade: uma crise
no seio dos “tories”, com o estranho “mayor” de Londres (Boris Johnson) à
espreita; um questionamento concreto da participação europeia do Reino Unido; um
rombo adicional na coesão social da UE; um desfazer de veleidades quanto à
eficácia da estratégia do PSE visando um novo relançamento da construção
europeia.
E assim vamos…
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