sábado, 3 de novembro de 2012

OUTRO "NEW LABOUR"?

 
 Nada corre bem nesta velha Europa. Agora, e num momento em que se preparam os motores para a negociação do quadro global das perspetivas financeiras para os próximos sete anos, foram os trabalhistas britânicos a vir lançar a confusão com a inacreditável exigência de que a UE não se limite a congelar as suas despesas em termos reais (como propunha o primeiro-ministro Cameron) mas seja antes forçada a reduzi-las!

 
 

A emenda passou na Câmara dos Comuns com os votos dos eurocéticos do partido conservador, materializando assim uma impensável “santa aliança” que põe a nu quatro realidades já efetivas ou de crescente probabilidade: uma crise no seio dos “tories”, com o estranho “mayor” de Londres (Boris Johnson) à espreita; um questionamento concreto da participação europeia do Reino Unido; um rombo adicional na coesão social da UE; um desfazer de veleidades quanto à eficácia da estratégia do PSE visando um novo relançamento da construção europeia.

E assim vamos…

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