segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CASABLANCA, 70 ANOS



Cumprem-se hoje 70 anos da estreia de “Casablanca”, esse filme de culto que figura em quase todas as listas de melhores de sempre e cujo guião é frequentemente descrito como um conseguido combinado de estilos (história romântica, “film noir” e “thriller”, com alguns traços de filme de guerra).

“Casablanca” foi um “acidente afortunado”: o trio de protagonistas não resultou de primeiras opções – até Ronald Reagan foi hipótese para o papel de Rick! –, a rodagem arrancou sem um final decidido – quem iria ficar com Ilsa, o marido (com Rick a entregar-se às autoridades como na obra original, “Everybody comes to Rick’s”, ou a morrer após promover a fuga do casal) ou Rick (após uma sucessão de enfrentamentos mortais ou como finalmente ocorre na memorável cena final)? –, os intérpretes não deixaram de interiorizar essa indecisão nas suas atuações e o conjunto dos participantes assumiam estar a trabalhar no “fiasco do ano”.

E sabia que a imortalizada química entre Ingrid Bergman e Humphrey Bogart beneficiou largamente de planos rodados sobre uns tijolos que permitiram atenuar a diferença de estaturas existente entre a bela sueca e “o falcão de malta”?

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