Parece bruxedo: quando a coisa começa a acalmar, lá aparece alguém
a atear o fogo! Desta vez foi Alberto Amaral, o presidente da Agência de
Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), a referir com todas as
letras que “a lei é vaga e permite alguma discricionariedade, mas não pode
valer tudo. Senão, qualquer dia dava uma licenciatura à minha cozinheira”.
E a considerar ainda que irá ser difícil à Lusófona manter a
licenciatura atribuída a Relvas: “Um parecer geral não chega. A universidade
tem de justificar, cadeira a cadeira, todas as equivalências. E vai ser difícil
fazê-lo, até porque não há conhecimento de outros casos em que tenham sido
atribuídos tantos créditos. Se não conseguir fundamentar, a Lusófona deve
seguir a orientação do ministro da Educação e anular a licenciatura.”
Nada que perturbe o imperturbável ministro-adjunto já que, como
sublinhou, “toda a minha vida foi estabelecida independentemente da base do
título”…
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