domingo, 4 de novembro de 2012

TUDO DIREITINHO 11



Parece bruxedo: quando a coisa começa a acalmar, lá aparece alguém a atear o fogo! Desta vez foi Alberto Amaral, o presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), a referir com todas as letras que “a lei é vaga e permite alguma discricionariedade, mas não pode valer tudo. Senão, qualquer dia dava uma licenciatura à minha cozinheira”.

E a considerar ainda que irá ser difícil à Lusófona manter a licenciatura atribuída a Relvas: “Um parecer geral não chega. A universidade tem de justificar, cadeira a cadeira, todas as equivalências. E vai ser difícil fazê-lo, até porque não há conhecimento de outros casos em que tenham sido atribuídos tantos créditos. Se não conseguir fundamentar, a Lusófona deve seguir a orientação do ministro da Educação e anular a licenciatura.”

Nada que perturbe o imperturbável ministro-adjunto já que, como sublinhou, “toda a minha vida foi estabelecida independentemente da base do título”…

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