domingo, 18 de novembro de 2012

MARCELADA


 
Já que estou em maré de dizer por palavras de outros, aproveito hoje a prosa de Leonel Moura no “Jornal de Negócios” deste fim de semana (“Da indignação fútil”) para não deixar passar em claro a genialidade do vídeo “Eu sou um berlinense” (ver acima uma súmula de imagens escolhidas) que Marcelo Rebelo de Sousa destinava a conseguir uma grande divulgação junto dos cidadãos alemães, o qual termina com a seguinte, e não menos genial, sentença: “na Europa, os muros de Berlim acabaram em 1989” (imagem abaixo).

 
O excerto mais elucidativo reza assim: “Perante um governo que, para além de aumentar impostos e dizer que temos de empobrecer rapidamente, não faz rigorosamente mais nada, Marcelo achou por vem, ao menos, explicar aos alemães que não somos tão preguiçosos como se diz. Sucede que o exercício lhe saíu bastante mal. O vídeo é miserável e dá aos portugueses uma imagem provinciana, atrasada e incompetente. Os poucos alemães que o viram terão ficado ainda mais convencidos de que é mesmo preciso pôr ordem nesta horda primitiva.”
 
O professor farta-se de dizer na sua “missa dominical” que todos temos dias mais e menos felizes, mas não me parece que tal se aplique ao “kitsch”…

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