Já que estou em maré de dizer por
palavras de outros, aproveito hoje a prosa de Leonel Moura no “Jornal de
Negócios” deste fim de semana (“Da indignação fútil”) para não deixar passar em
claro a genialidade do vídeo “Eu sou um berlinense” (ver acima uma súmula de
imagens escolhidas) que Marcelo Rebelo de Sousa destinava a conseguir uma
grande divulgação junto dos cidadãos alemães, o qual termina com a seguinte, e não
menos genial, sentença: “na Europa, os muros de Berlim acabaram em 1989”
(imagem abaixo).
O excerto mais elucidativo reza assim:
“Perante um governo que, para além de aumentar impostos e dizer que temos de
empobrecer rapidamente, não faz rigorosamente mais nada, Marcelo achou por vem,
ao menos, explicar aos alemães que não somos tão preguiçosos como se diz.
Sucede que o exercício lhe saíu bastante mal. O vídeo é miserável e dá aos
portugueses uma imagem provinciana, atrasada e incompetente. Os poucos alemães
que o viram terão ficado ainda mais convencidos de que é mesmo preciso pôr
ordem nesta horda primitiva.”
O professor farta-se de dizer na sua
“missa dominical” que todos temos dias mais e menos felizes, mas não me parece
que tal se aplique ao “kitsch”…
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