Enquanto o dia de hoje é largamente dominado pela expectativa de um possível afastamento de Erdoğan do poder na Turquia às mãos de uma oposição unida em torno do já nada novo Kemal Kılıçdaroğlu (um nome verdadeiramente impronunciável!), um desfecho que teria certamente implicações relevantes (e mais positivas do que negativas, apesar de algumas zonas de penumbra que permanecem quanto ao eventual futuro líder) para a Europa e para o mundo em geral, aqui quero registar, mesmo que com atraso, a histórica condenação de Donald Trump por abuso sexual e difamação (com inocentação em matéria de estupro).
A notícia não poderá deixar de ter algum impacto na luta eleitoral americana relativa às presidenciais do próximo ano, mesmo tratando-se dos Estados Unidos da América (onde nada é preto e branco e o peso do dinheiro impera, como em mais nenhum lado, sobre tudo o mais) e tocando a questão um Partido Republicano que perdeu parte importante da sua dignidade democrática e vai dando mostras de estar quase completamente capturado pelo radicalismo da fação “trumpista”.
Numa semana em que surgiram também informações promissoras, porque indiciadoras de dificuldades que cada vez mais se amontoam para Putin (veja-se a entrevista ao filósofo Aleksandr Dugin publicada no “Expresso”) e assim problemáticas para o lado russo na guerra da Ucrânia, uma derrota de Erdoğan mais logo encerraria estes dias com uma auspiciosa chave de ouro.
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