segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

E O DESEMPREGO JOVEM?

Prossigo em comprimento de onda próximo do anterior ao focar-me agora no desemprego dos jovens, um flagelo que manifestamente também contribui para as dificuldades de fixação da geração mais nova no País. E o facto relevante, se nos socorrermos do chamado “gráfico do mês” da OCDE, está bem visível no frágil posicionamento português no contexto daquele espaço alargado (sétimos a contar do fim, sextos num concerto europeu em que apenas Espanha, Grécia e Itália, assim como a Eslováquia e a Estónia fora da Europa do Sul, se mostram em pior situação relativa). Enquanto as forças políticas nacionais e os comentadores que por aí pululam insistem no caráter não problemático dos valores registados pelo nosso desemprego — uns falando de uma proximidade ao pleno emprego, outros simplesmente sublinhando os efeitos virtuosos de um crescimento alegadamente suficiente —, aqui fica a chamada de atenção para uma perversão maior e geradora de implicações sociais altamente gravosas e estruturalmente marcantes.

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