(a partir de https://ft.com)
A partir de uma excelente proposta gráfica do “Financial Times”, volto hoje à questão do crescimento económico português neste século. Para insistir na razão de uns e de outros, leia-se dos críticos e defensores da governação socialista. Os primeiros socorrendo-se dos gráficos acima, sobretudo do inicial em que o desempenho nacional fica longe do evidenciado pelos nossos parceiros e maiores concorrentes do Leste Europeu, mas também do seguinte em que o ligeiramente melhor desempenho nacional no contexto dos ex-PIGS (i.e., acima de Espanha, Itália e Grécia) é obscurecido quando passamos a considerar os ex-PIIGS e constatamos a diferenciada dinâmica revelada pela Irlanda. Já os segundos tendem a apelar à convergência do país no concerto médio europeu (embora limitada), tornando-se claro nos gráficos abaixo quanto tal vem decorrendo de valores de crescimento tendencialmente superiores aos dos países mais desenvolvidos da Europa. Ou seja, e passe mais esta repetição demonstrativa de uma realidade inegável por bastante óbvia, aproximamo-nos um pouco daqueles ricos em relação aos quais nos mantemos ainda longe e perdemos terreno significativo em relação àqueles que eram e vão deixando de ser mais pobres do que nós. Crescimento precisa-se, pois!
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