No “Público” desta Quarta-Feira, uma entrevista que é um repositório denunciador de algumas verdades determinantes e cada vez mais insofismáveis que vão crescentemente marcando a atual fase de (des)construção europeia – países que são, na prática, paraísos fiscais; competitividade fiscal interna às escancaras; a unanimidade bloqueadora no Conselho; desfasamento entre políticas de concorrência agressivas e outras distorções concorrenciais completamente ignoradas; ausência de mínimos de coordenação fiscal – e, também, das fortes limitações que se fazem sentir sobre quaisquer veleidades das políticas de base nacional (e, extensivamente, europeias) num quadro de globalização financeira descontrolada e de instituições internacionais desajustadas em relação aos verdadeiros problemas a enfrentar. Talvez nada que já não tenha sido mencionado neste espaço, mas no caso com a vantagem nada negligenciável de um testemunho de experiência feita...
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