A Árvore e o Clube Português de Cinematografia – Cine Clube
do Porto comemoram os 71 anos deste último com uma exposição que pela amostra
deve ser apelativa e transportar-nos para outros tempos, em que o cinema era
uma outra forma de resistência.
A exposição abre a 13 de abril na Árvore e é constituída
pela colaboração de artistas insignes como António Bronze, Armando Alves ou Ângelo
de Sousa, e muitos mais, na conceção das capas dos programas das sessões do
CPC-CCP.
É uma forma de regresso nostálgico ao passado, ao ritual
das segundas feiras, raramente os domingos de manhã, onde o pouco que sei hoje
de cinema foi artesanalmente construído com a ajuda de textos preciosos que então
circulavam.
Um Porto irrepetível, não porque à Cidade falte dinâmica
e o milagre dos 71 anos deve ser assinalado. Irrepetível, porque o nosso tempo
físico é inexorável.
A não perder.
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