Importará não esquecer de assinalar aqui o apuramento para os Oitavos-de-Final dos dois grandes de Lisboa, bem assim como a eliminação e passagem à Liga Europa do FC Porto. O caso do Sporting é especialmente meritório, sobretudo após um início com goleada em casa sofrida diante do Ajax de Amesterdão e um posterior registo quase incólume perante o “tubarão” Borussia de Dortmund e o Beşiktaş; Ruben Amorim e a estrutura diretiva estão de parabéns pelos caminhos de reafirmação que conseguiram encontrar para um clube que penou dezanove anos para chegar ao título nacional. Já o caso do Benfica é menos evidente, sobretudo na medida em que é manifesta a discrepância entre o valor intrínseco e financeiro do plantel e o modo como a equipa joga, para não referir a absurda prosápia de Jorge Jesus (que parece em contagem decrescente para o “adeus às armas”) ― só um Barcelona em profunda crise, que não tem ar de ultrapassável às mãos do novo treinador Xavi Hernández, poderia ter sido eliminado por um Benfica tão desequilibrado em campo (ninguém me tira da cabeça que a pouco corajosa aposta num esquema de três centrais prejudica a dinâmica da equipa em campo). O caso do FC Porto tem outras e complexas cambiantes e, no jogo decisivo em concreto (contra o Atlético de Madrid), foi a inoperância atacante a principal culpada de uma derrota que bem teria sido evitável à luz do jogo jogado e das oportunidades da primeira parte. Aqui fica o meu breve balanço da primeira fase da Liga dos Campeões, que podia ter sido histórica para Portugal.
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