quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

UM PARÊNTESIS CENTRALISTA E DURIENSE


De vez em quando, gosto de passar pelo Twitter de Ana Gomes. Não tanto porque sempre concorde com ela e algumas das suas precipitações, mas sim porque lhe reconheço bom acesso à informação de bastidores, frequente razão antes do tempo, bastante coragem e uma leitura aceitável dos grandes temas europeus e internacionais. Reproduzo acima o que ela elegeu esta manhã a propósito de temas que me são especialmente caros por motivos conhecidos e que agora não vêm ao caso, exceto talvez o dos vinte anos ontem passados da classificação do Douro como Património Mundial (abraços sentidos aos autarcas locais de agora e de antes, aos maiores lutadores e animadores da sociedade civil local e àqueles que continuam a “ler” o Douro como algo mais do que um “poema geológico”, ou seja, como uma sub-região nacional urgentemente carente de uma estratégia económico-social consequente ― Paul Symington, junto com mais alguns poucos, anda a repeti-lo há anos sem qualquer sucesso junto dos altos responsáveis nacionais!); noto de passagem que Vila Real e Guarda, p.e., elegem respetivamente 5 e 3 dos 230 deputados à Assembleia da República. Quanto à descentralização e à chamada “coesão territorial”, estou completamente farto de anedotas de mau gosto e prefiro mais não dizer por ora sobre a matéria.

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