Depois de um período em que dominou a esperança na sua recuperação, a doença foi mais forte e levou o António. O Tó deixou-nos trinta anos depois do desaparecimento prematuro do Bi (Abílio Cardoso), seu irmão gémeo e nosso amigo próximo. Na sua nota alusiva ao facto, o Presidente da República foi particularmente feliz ao caraterizá-lo como “um académico ilustre, afável e abnegado”. Eu acrescentaria que o Tó era, como o Bi, um homem bom e um combatente desinteressado pelas causas em que se envolvia, a maior das quais foi a da Universidade do Porto (com destaque para o exercício do cargo de vice-reitor em dois reitorados distintos, incluindo o que está em curso, e para as suas decisivas incursões nos domínios da modernização e expansão dos equipamentos e infraestruturas) e da Faculdade de Engenharia (com especial saliência para as suas áreas de especialidade, a Engenharia Civil e Geotecnia, e para a direção do respetivo departamento). Mais um amigo que parte! Daqui envio o meu sincero pesar à Beatriz e à Telma, assim como aos seus sobrinhos que me são mais familiares (o Ricardo e a Carolina) e à sua cunhada Tina que tanto nele manteve viva a sua saudade pelo Bi. Descansa agora na Murtosa, ao lado de quem com ele veio ao mundo e sempre com ele partilhou as grandes cumplicidades da existência.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
ANTÓNIO SILVA CARDOSO
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