(No registo semanal de notícias que o Magazine do Diário de Notícias, e creio que também do Jornal de Notícias, regista na sua rubrica Almanaque, o sábado é descrito com duas notícias, a saída de Jaime Marta Soares da Liga dos Bombeiros Portugueses e o concerto dos Calema no Coliseu do Porto. Não vou discutir tão estranho critério editorial que juntou as duas notícias, mas vendo bem o editor é capaz de ter razão, festejar a primeira com a segunda e aqui está o tema do meu post de hoje…)
Pela primeira notícia ficámos a saber que Jaime Marta Soares não se candidatará à liderança da Liga dos Bombeiros Portugueses, ao fim de 12 anos de uma controversa liderança e não me concentrarei no que a Vox Populi costuma dizer deste pícaro dirigente, que também andou como se sabe pelo universo do futebol, neste caso sportinguista.
Mas como estamos em início de ano será com bonomia e até com alguma alegria que interpreto esta notícia como sinal de que as coisas mudam, nem que o seja apenas pela força do cansaço.
E assim dou comigo a pensar como seria refrescante que muitas outras personagens também pelo cansaço, divinamente recordado e feito sentir, se pusessem ao fresco, libertassem os seus lugares e tivessem o cuidado de não serem sucedidos por personagens que com elas tenham privado de perto e por essa via aprendido as manhas de lideranças ranhosas e reprodutoras da inércia.
Saltam-me à memória candidatos a esse refrescamento imposto pelo cansaço, tais como Ferraz da Costa, Mário Nogueira, alguns dirigentes desportivos (dispenso-me delicadamente de indicar quais), alguns comentadores e tantos mais.
Seria uma forma de iniciar o ano com mais frescura, inspirados por Jaime Marta Soares.
Mas que incorrigível sonhador eu sou …
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