Tinha pensado produzir ainda mais alguns comentários sobre os programas dos partidos candidatos às eleições de Domingo e sobre as suas prestações de campanha, mas um momento de lucidez determinou-me que não o fizesse por manifesta inutilidade/desnecessidade e consequente perda de tempo. Para os mais crédulos e amantes de exercícios infrutíferos porque inconclusivos, junto abaixo os resultados mais recentes das últimas sondagens (quer em termos de percentual de votos quer em termos de potencial número de eleitos).
No essencial, a “feira” está a terminar, os portugueses dirão de sua justiça no dia 30 e Segunda-Feira a vida continuará como sempre tinha de continuar e como tiver de ser ― sim, existe em mim alguma resignação, motivada esta pela desilusão de anos de sucessivos momentos políticos sem conteúdo e sem horizonte (as exceções pontuais só servem para confirmar a regra, como lhes cabe); certamente que quem paga a incipiência estratégica de tais momentos é o País enquanto coletivo, mas isso “é a vida” (citando um protagonista famoso) e, afinal, que mais podemos fazer para enfrentar a dimensão do incorrigível que não seja a de procurarmos reduzir aos mínimos o seu danoso impacto?
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