Divulgadas as últimas sondagens, continua tudo empatado e, portanto, altamente incerto. A este propósito, sublinhe-se, aliás, o miserável “coeficiente de cagaço” que as bem pagas empresas de sondagens resolveram introduzir nas suas estimativas finais, deixando o essencial em aberto (empates técnicos em todas as grandes disputas, não apenas quanto ao primeiro lugar mas também quanto a sabermos se a IL fica afinal à frente do Chega e do BE ou duplo vice-versa, por um lado, ou como ficarão as posições relativas do CDS, do PAN e do Livre, por outro) certamente por forma a não serem novamente arrasadas durante a noite eleitoral. Dito isto, uma clara vantagem do PS parece emergir, conferindo eficácia às cambalhotas dadas por Costa ao longo e no termo destes quinze dias (vejam-se as esclarecedoras imagens acima, as primeiras datando de há uma semana, as do meio do fim/início de semana e a última de ontem); um resultado provavelmente melhor para Portugal, mas inquestionavelmente fortemente destrutivo da imagem política de credibilidade que tem sido alimentada pelo primeiro-ministro incumbente.
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