Mais um fim de tarde de luz irrepreensível na sala
Guilhermina Suggia da Casa da Música. Não, ainda não para ver a Argherich que
talvez nunca venha, mas para ver Angela Hewitt que tinha perdido na sua primeira
passagem pela Casa da Música.
Um programa que começou no século XVIII (Couperin), que
evoluiu até aos séculos XIX e XX (Fauré) para regressar de novo ao século XVIII
(Rameau), numa empolgante Suite em Lá Menor.
Momentos de pura levitação tanta a virtuosidade de
Hewitt, mas sobretudo dada a sua delicada sensibilidade.
Mas para mim também momentos de iniciação. Tenho ouvido
muito pouca música francesa deste período, pois quem começa tarde e sem formação
musical que se veja tem de ouvir mais e muito mais. De Hewitt limitava-me a
Bach. A partir de hoje, bastantes mais coisas para ouvir.
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