domingo, 3 de junho de 2012

ANGELA HEWITT


Mais um fim de tarde de luz irrepreensível na sala Guilhermina Suggia da Casa da Música. Não, ainda não para ver a Argherich que talvez nunca venha, mas para ver Angela Hewitt que tinha perdido na sua primeira passagem pela Casa da Música.
Um programa que começou no século XVIII (Couperin), que evoluiu até aos séculos XIX e XX (Fauré) para regressar de novo ao século XVIII (Rameau), numa empolgante Suite em Lá Menor.
Momentos de pura levitação tanta a virtuosidade de Hewitt, mas sobretudo dada a sua delicada sensibilidade.
Mas para mim também momentos de iniciação. Tenho ouvido muito pouca música francesa deste período, pois quem começa tarde e sem formação musical que se veja tem de ouvir mais e muito mais. De Hewitt limitava-me a Bach. A partir de hoje, bastantes mais coisas para ouvir.

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