A noite passada, praticamente em simultâneo, um jantava com
empresários alemães no Convento do Beato enquanto outra conferenciava em
Setúbal.
“Os portugueses já não estão perante o
abismo com que nos defrontamos há praticamente um ano atrás. Portugal está
muito mais preparado para receber investidores e para iniciar um novo ciclo de
investimento, ao mesmo tempo que a prazo poderá recuperar o dinamismo da sua
procura interna, assim que tenha realizado o seu ajustamento interno também.”
“É fácil alterar a receita? Acho que
não. A receita é esta e não é outra, quer dizer, temos que ajustar as contas,
temos que reduzir o défice, temos que ter mais receitas e menos despesas, esta
discussão não tem saída. Do meu ponto de vista há apenas uma saída que eles deveriam
considerar – era: sim senhor este é o caminho, sim senhor esta é a direção,
sim senhor esta é a receita, este é o tratamento, mas não tratamento de choque.
Um tratamento mais lento, mais pausado, para não matarmos o doente pelo
tratamento em vez de o deixarmos morrer pela doença.”
Verdade ou consequência?
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