A
análise é primária – o tabloide britânico limita-se a usar o facto estatístico
de, pela primeira vez em 40 anos, o Reino Unido ter passado a registar um maior
valor de exportações extra-comunitárias do que intra-europeias como “prova de que não precisamos de estar na UE” ou, numa outra
linguagem, de que “conseguimos viver sem Bruxelas” –, mas não deixa de
ser também claramente indiciadora de um futuro próximo que começa a estar
escrito nas estrelas: o formal afastamento britânico em relação à União Europeia
(UE) que, estou convencido, irá ser consagrado num referendo que não há de tardar
a chegar. Mais do que um simples retorno com juros de alguns traços genéticos, como
a insularidade ou o isolacionismo, é de recomposição geo-económica e
geo-política que se trata…
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