Segundo o El País de hoje, o ayuntamiento de Sevilha
acaba de publicar as contas definitivas do evento da final da Taça Davis, em
ténis, realizado durante 3 dias, em 2011, na capital da Andaluzia.
O evento custou 3,7 milhões de euros (27% dispendidos na
candidatura) tendo arrecadado como receitas 2,8 milhões, gerando assim uma
perda de 965 844 euros.
Não está avaliado se o impacto económico, turístico e de
notoriedade do evento terá sido suficiente para mais do que compensar esta
perda. Lá como cá continua a não haver tradição de avaliação rigorosa ex-ante
e ex-post deste tipo de eventos e das suas repercussões. Quando há pouco
dinheiro, zangam-se por certo as comadres e neste momento há um debate político
intenso sobre os apoios de Junta de Andalucía e da Diputación que não
aconteceram. Debate que não conduzirá a efeitos relevantes.
O que parece evidente é que, lá como cá, o tema das
escolhas públicas para contextos históricos muito diferenciados continua a ser
um assunto etéreo, do qual a democracia local também se tem mantido afastada,
empobrecendo-a e mantendo-a cada vez mais refém dos visionários da despesa.
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