terça-feira, 24 de julho de 2012

PARA MEMÓRIA E EXEMPLOS FUTUROS


Segundo o El País de hoje, o ayuntamiento de Sevilha acaba de publicar as contas definitivas do evento da final da Taça Davis, em ténis, realizado durante 3 dias, em 2011, na capital da Andaluzia.
O evento custou 3,7 milhões de euros (27% dispendidos na candidatura) tendo arrecadado como receitas 2,8 milhões, gerando assim uma perda de 965 844 euros.
Não está avaliado se o impacto económico, turístico e de notoriedade do evento terá sido suficiente para mais do que compensar esta perda. Lá como cá continua a não haver tradição de avaliação rigorosa ex-ante e ex-post deste tipo de eventos e das suas repercussões. Quando há pouco dinheiro, zangam-se por certo as comadres e neste momento há um debate político intenso sobre os apoios de Junta de Andalucía e da Diputación que não aconteceram. Debate que não conduzirá a efeitos relevantes.
O que parece evidente é que, lá como cá, o tema das escolhas públicas para contextos históricos muito diferenciados continua a ser um assunto etéreo, do qual a democracia local também se tem mantido afastada, empobrecendo-a e mantendo-a cada vez mais refém dos visionários da despesa.

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