quinta-feira, 5 de julho de 2012

TUDO DIREITINHO 3




Mais um fabuloso “thriller” da série “Tudo Direitinho”, que mais não é, afinal, do que um infame libelo acusatório contra o ministro Relvas.

Então se o homem se inscreveu em 1984 em Direito e só fez uma cadeira, quando se registou na Assembleia da República, em 1985, não era estudante do 2º ano de Direito, leia-se, estudante inscrito pela segunda vez em Direito?

Então se o homem teve a trajetória político-governativa que teve, teve o trabalho de se inscrever em quatro cursos e ainda teve a obrigação de “frequentar” quatro cadeiras quando podia ter tido logo o curso inteiro, não foi já bastante terem-no feito esperar um ano para levantar o diploma de licenciatura?

Então se o administrador da Lusófona diz que o homem “não podia estar sujeito à situação de ir estudar aquilo que já sabe” (como seria o caso de uma das cadeiras, a de “Partidos Políticos”), que é tudo legal e que há centenas de casos do género, porque haveria de ser este tão distinto aluno objeto de discriminação?

Então e o que diz sobre isto tudo o paladino do rigor que o País aprendeu a reconhecer nas proclamações do Professor Nuno Crato e nas suas orientações enquanto ministro da Educação?

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