O dia nacional da França em três imagens: uma ilustração de Plantu no “Le Monde” ironizando sobre o reacender da chama do crescimento desconhecido, a capa do “Libération” interrogando sobre o sentido de “produzir francês” na sequência da divulgação de um muito agressivo plano de despedimentos na Peugeot-Citroen, um momento da habitual entrevista presidencial do dia e na qual Hollande garantiu que o referido plano não passaria.
Assim fica
quase tudo dito em relação a quanto este país hoje sobre si concentra numa Europa
onde tão canhestramente forçou ativamente a montagem da “moeda única” em tempos
que já anunciavam dinâmicas globalizantes, liberais e financeiras e agora acaba
tornado em último bastião nacional, estatal e industrial. Na vanguarda de uma resistência
que ainda pode valer a pena ou apenas pugnando por um conservadorismo serôdio e
inconsequente?
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