domingo, 22 de julho de 2012

LUSO-PRIVATIZAÇÕES


Há meses que neste espaço deixei expressa a minha convicção de que as privatizações seriam um programa a não perder. Torna-se cada vez mais claro que apenas me enganei por defeito.

Já passamos pela fase da escolha dos assessores, com a “Perella Weinberg Partners” – representada por Paulo Cartucho Pereira e sugerida por António Borges – a ser beneficiada, apesar de não fazer parte das instituições pré-qualificadas, por via de um expediente de subcontratação pela “Caixa BI”; as duas instituições cobraram 15 milhões pelo serviço. Depois, foram os episódios que conduziram a uma barata entrega a chineses misteriosos, envolvendo ainda uns dividendos a subtrair de um lado e a somar do outro. Em seguida, vieram as nomeações ditas compensatórias, contemplando Catroga, Braga de Macedo, Cardona, Teixeira Pinto, Arnaut e Miguel Moreira da Silva, entre outros.

Estamos agora em tempo de “investigação” – veja-se a excelente peça hoje publicada no “Expresso” sobre o assunto –, com alguns termos a ressaltarem: compra de ações com informação privilegiada, pagamentos indevidos, manipulação de preços, fuga ao fisco, branqueamento de capitais…

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