Este gráfico dispensa muitas palavras. Construído a partir das mais recentes séries fornecidas pelo Banco de Portugal – note-se uma pequena rutura no ano de 1998, com um acréscimo de cerca de 70 mil empregos –, ele constitui uma boa evidência ilustrativa do que significam, no concreto, os problemas estruturais de que padece a economia portuguesa e do modo como o ortodoxo receituário indicado para o seu tratamento tem visivelmente agravado as suas manifestações negativas: no caso, são já mais de 750 mil os empregos destruídos nos últimos cinco anos (desde o início da crise de 2008) e mais de 430 mil os empregos destruídos desde o arranque oficial deste nosso “protetorado troikiano” em 2011 e da subsequente consagração da austeridade como a pena a fazer cumprir aos preguiçosos cidadãos portugueses…
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